Brasilia/JK

Brasília

Localização geográfica

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano

O IDH é um índice criado pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e calculado para diversos países desde 1990. Originalmente proposto para medir a diferença entre países, foi adaptado para ser aplicado também a Estados e municípios.
O Índice (De 0 até 1)
O índice vai de 0 a 1, quanto mais perto do 1, maior é o desenvolvimento humano ou seja, melhor é a qualidade de vida.

Índice de Desenvolvimento Humano por Região Administrativa - Distrito Federal - 2000

Administração Regional

IDH - Educação

IDH - Renda

IDH - Longeividade

IDH

Brasília

0,991

0,948

0,870

0,936

Gama

0,942

0,720

0,784

0,815

Taguatinga

0,944

0,806

0,816

0,856

Brazlândia

0,906

0,642

0,734

0,761

Sobradinho

0,923

0,763

0,824

0,837

Planaltina

0,872

0,652

0,769

0,764

Paranoá

0,948

0,612

0,800

0,785

Núcleo Bandeirante

0,972

0,896

0,811

0,853

Celândia

0,910

0,670

0,773

0,784

Guará

0,944

0,831

0,826

0,867

Cruzeiro

0,992

0,934

0,857

0,928

Samambaia

0,921

0,629

0,791

0,781

Santa Maria

0,934

0,627

0,820

0,794

São Sebastião

0,944

0,714

0,804

0,820

Recanto das Emas

0,937

0,598

0,791

0,775

Lago Sul

0,982

1,000

0,854

0,945

Riacho Fundo

0,958

0,706

0,815

0,826

Lago Norte

0,958

0,978

0,864

0,933

Candagolândia

0,947

0,761

0,850

0,853

Distrito Federal

0,938

0,795

0,813

0,849

Clima

O clima é tropical de altitude, com um verão úmido e chuvoso e um inverno seco e relativamente frio. A temperatura média anual é de cerca de 21 °C, podendo chegar aos 29,7 °C de média das máximas em setembro, e aos 12,5 °C de média das mínimas nas madrugadas de inverno em julho. A temperatura, porém, varia de forma significativa nas áreas menos urbanizadas, onde a média das mínimas de inverno cai para cerca de 10 °C a 5 °C. A umidade relativa do ar é de aproximadamente 70%, podendo chegar aos 20% ou menos durante o inverno.


Relevo

Brasília se localiza a 15°50’16”sul, 47°42’48" oeste a uma altitude de 1 000 a 1 200 metros acima do nível do mar no chamado Planalto Central, cujo relevo é na maior parte plano, apresentando algumas leves ondulações. A fauna corresponde à predominantemente típica do domínio do cerrado. Em alguns lugares da cidade é possível observarem-se espécies de gimnospermas, como os pinheiros e também diversos tipos de árvores provenientes de outros biomas brasileiros. As espécies não nativas da região têm sido retiradas pela empresa pública arborizadora da cidade e substituídas por espécies nativas como ipês.


Vegetação

O Distrito Federal é uma região que possui uma grande variedade de vegetação, reunindo 150 espécies. A maioria é nativa, típica do cerrado, e de porte médio, com altura de 15m a 25m. Muitas são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, para garantir sua preservação. Algumas das principais espécies são as seguintes: pindaíba, paineira, ipê-roxo, ipê-amarelo, pau-brasil e buriti. A preservação da vegetação no Distrito Federal é um tema recorrente, principalmente pela preocupação em conservar a flora original. O desmatamento provocado pela expansão da agricultura é um dos problemas enfrentados no Distrito Federal, sendo que, segundo a Unesco, desde sua criação, nos anos 1950, 57% da vegetação original não existe mais. Para colaborar com a preservação, são realizados programas de conscientização e de reformas estruturais para diminuir a degradação da vegetação e também da fauna e rios da região.


Atividade econômica

Além de ser centro político, Brasília é um importante centro econômico. A cidade é a 3ª mais rica do Brasil, exibindo um Produto Interno Bruto (PIB) de 99,5 bilhões de reais, o que representa 3,76 % de todo o PIB brasileiro.A principal atividade econômica da capital federal resulta de sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muito cuidado pelo Governo do Distrito Federal. Por ser uma cidade tombada pela Unesco, o governo de Brasília tem optado em incentivar o desenvolvimento de indústrias não poluentes como a de softwares, do cinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico, preservando o patrimônio da cidade.A economia de Brasília sempre teve como principais bases a construção civil e o varejo. Foi construída em terreno totalmente livre, portanto ainda existem muitos espaços nos quais se pode construir novos edifícios. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com destaque para o Shopping Conjunto Nacional, localizado no centro da capital.A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.

População

O ritmo de crescimento populacional na primeira década foi de 14,4% ao ano, com um aumento populacional de 285%. Na década de 1970 o crescimento médio anual foi de 8,1%, com um incremento total de 115,52%. A população total de Brasília, que não deveria ultrapassar 500 mil habitantes em 2000, atingiu esta cota no início da década de 1970, e entre 1980 e 1991 a população expandiu em mais 36,06%. O Plano Piloto, que na inauguração concentrava 48% da população do Distrito Federal, gradativamente perdeu importância relativa, chegando a 13,26% em 1991, passando o predomínio para as cidades-satélite. Em 2000 o IBGE indicou 2.051.146 habitantes. O Índice de Desenvolvimento Humano na cidade está a 0,874 e a taxa de analfabetismo é de cerca de 4,35%. Brasília também caracteriza-se pela sua desigualdade social, sendo a 16ª cidade mais desigual do mundo e a 4ª mais desigual do Brasil, segundo um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas.

A população de Brasília é formada por migrantes de todas as regiões brasileiras, sobretudo do Sudeste e do Nordeste, além de estrangeiros, que vão trabalhar nas embaixadas espalhadas pela capital federal. Brasília hospeda 119 embaixadas estrangeiras. Dados de 2003 apontavam que mais da metade da população de Brasília não nasceu em Brasília, sendo 1 milhão de brasilienses contra 1,2 milhão vindos de outros locais.

Originalmente, Brasília seria o que hoje se denomina Região Administrativa de Brasília (cuja sigla é RA I), composta em sua parte urbana pelo chamado Plano Piloto. Com cerca de 277.000 habitantes (só o plano piloto, composto pelos bairros Asa Sul e Asa Norte), e uma área de 472,12 quilômetros quadrados, é a 2ª maior RA do Distrito Federal em termos de população, atrás de Celândia (com 332.455 habitantes), mas Taguatinga, também é populosa, (com 223.452 habitantes).

A tabela a seguir mostra a evolução da população do Distrito Federal, ou seja, do conjunto de todas as regiões administrativas.

Ano

População

Ano

População

1960

140 165

1996

1 821 946

1970

537 492

2000

2 051 146

1980

1 176 935

2007

2 455 903

1991

1 601 094

2009

2 606 885

JK

Transferência da Capital para Brasília

Brasília foi construída (as obras começaram em novembro de 1956, depois de Juscelino sancionar a lei nº 2.874) a fim de ser a nova capital do Brasil. A idéia era transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país. Ao transladar a capital para o interior, o governo pretendia povoar aquela região. Pessoas de todo o país, especialmente do nordeste (chamadas de candangos, que quer dizer ordinários), foi contratada para a construção da cidade, inaugurada no dia 21 de abril de 1960 por Juscelino Kubitschek. Nesta época, o centro cívico da cidade já tinha sido totalmente construído (Palácio do Governo, Catedral, Edifícios dos Ministérios, Parlamento, Palácio da Justiça, etc.).

Brasília custou cerca de um bilhão de dólares. Este custo extremamente elevado deveu-se, em parte, a ausência de estradas de ferro e de rodovias bem traçadas para levar o material de construção. A solução foi transportar o material de construção por via aérea, fato que encareceu muito o custo das obras.


Construção da cidade

Demorou quase quatro anos, mas depois de três anos a maioria dos seus principais edifícios estava pronta, dentre os quais o Palácio da Alvorada, primeiro prédio da capital construído em concreto armado, a primeira construção de estrutura metálica (material trazido dos Estados Unidos) foi o Brasília Palace Hotel.

A partir de 1960, iniciou-se a transferência dos principais órgãos do Governo Federal para a nova capital com a mudança das sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Lúcio Costa foi o principal urbanista da cidade. Oscar Niemayer, amigo próximo de Lúcio, foi o principal arquiteto da maioria dos prédios públicos e Roberto Burle Marx foi o responsável pelo paisagismo. Kubitschek, que foi um governante de orientação socialista, reuniu um grupo de profissionais de uma mesma tendência política. Este grupo tentou desenvolver um modelo de cidade utópica onde se pretendia eliminar as classes sociais. Por este motivo a cidade ficou conhecida como capital da esperança (nome dado pelo escritor francês André Malraux. É claro que tal objetivo não foi cumprido, mas, durante a construção da cidade, foi uma realidade, visto que todos compartilhavam a mesma comida e os mesmos acampamentos.


Inauguração

A inauguração de Brasília foi, sem dúvida, um dos momentos que marcou o ano de 1960 no Brasil. Milhares de pessoas se dirigiram ao Planalto Central para participar das festividades em comemoração à mudança da capital federal. Apesar das dificuldades e do endividamento que acabou por causar aos cofres públicos, o sonho do presidente Juscelino estava realizado, e chegava a hora de transferir os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e alguns dos principais órgãos públicos brasileiros para a nova cidade. Mas é importante destacar que alguns órgãos, como a Petrobrás, a Eletrobrás, entre outras, continuaram a ter suas sedes administrativas na antiga capital, o Rio de Janeiro.


Alunas: Nº

Catarina 05

Damâris 07

Denise 10

Diana 11

Emilly 12

Grazielle 17


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