Brasilia



Brasília é a capital da República Federativa do Brasil e sua quarta maior cidade. Na última contagem realizada pelo IBGE em 2009, sua população foi estimada em 2 606 885 de habitantes. Brasília também possui o segundo maior PIB per capita do Brasil (40 696,00 reais) entre as capitais, superada apenas por Vitória (60 592,00 reais). Junto com Anápolis (139 km) e Goiânia (209 km), faz do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro.



Localização



Estado : Distrito Federal

Mesorregião : Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE)

Microrregião : Brasília

Municípios limítrofes : Águas Lindas de Goiás,
Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Valparaíso de Goiás e Cabeceira Grande.


Clima

O clima é tropical de altitude, com um verão úmido e chuvoso e um inverno seco e frio. A
temperatura média anual é de cerca de 19,8°C, podendo chegar aos 29,7°C de média das máximas em setembro, e aos 12,5°C de média das mínimas nas madrugadas de inverno em julho. A mínima absoluta histórica foi de 1,6°C em 1975 (fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) sendo acompanhada de uma geada. A máxima absoluta histórica foi de 34,5°C em 12 de outubro de 1963(Fonte: Inmet). A temperatura, porém, varia de forma significativa nas áreas menos urbanizadas, onde a média das mínimas de inverno cai para cerca de 10°C a 5ºC. A umidade relativa do ar é de aproximadamente 70%, podendo chegar aos 20% ou menos no inverno.

IDH


O IDH alto, segundo as mais recentes avaliações técnicas, é resultante, principalmente, das condições de vida desfrutadas pela base da pirâmide social.
O índice de escolarização (que tem peso de 51,8% no cálculo do IDH) é o maior do Brasil. O número de crianças entre sete e 14 anos matriculadas nas escolas chegou a 98,7%. No serviço público, responsável por quase metade da economia local, 50% dos funcionários têm nível universitário, 30% nível médio e só 20% ficaram no básico. Também há postos de saúde, coleta de lixo, água potável e esgoto sanitário para quase 100% da população do DF, incluindo as cidades-satélites mais pobres.
Tudo isso transforma o Distrito Federal num lugar ideal para a implantação de novos empreendimentos, pois as condições de segurança estão muito acima da média nacional e a população está mais preparada para enfrentar novos desafios.


Economia


Além de ser centro político, Brasília é um importante centro econômico. A cidade é a 3ª mais rica do Brasil, exibindo um Produto Interno Bruto (PIB) de 99,5 bilhões de reais, o que representa 3,76 % de todo o PIB brasileiro.

A principal atividade econômica da capital federal resulta de sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muito cuidado pelo Governo do Distrito Federal. Por ser uma cidade tombada pela Unesco, o governo de Brasília tem optado em incentivar o desenvolvimento de indústrias não poluentes como a de softwares, do cinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico, preservando o patrimônio da cidade.

A economia de Brasília sempre teve como principais bases a construção civil e o varejo. Foi construída em terreno totalmente livre, portanto ainda existem muitos espaços nos quais se pode construir novos edifícios. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com destaque para o Shopping Conjunto Nacional, localizado no centro da capital.
A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.
Brasília está hoje entre as áreas urbanas de maior índice de renda "per capita" do Brasil

turismo


Brasília é classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Recebe um milhão de visitantes por ano e entre suas atrações mais visitadas estão o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo brasileiro, a Praça dos Três Poderes, a Catedral, o Catetinho, a Torre de TV, o Memorial JK, o Panteão da Pátria, o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o Santuário Dom Bosco e o Museu Vivo da Memória Candanga. Outra bela obra arquitetônica é a recém-construída ponte Juscelino Kubitschek, premiada internacionalmente, pela beleza de sua arquitetura, já no seu ano de inauguração.
O turismo cívico é valorizado por estarem localizados na capital os órgãos governamentais da administração direta e os representantes dos três poderes republicanos.



Athos Bulcão

Athos Bulcão é o maior artista que Brasília já abrigou nestes seus 46 anos de vida. Em outra página aqui deste site apresentei alguns comentários chamando atenção para o fato de que, antes do azulejista, houve o mosaicista em sua trajetória criativa nas artes visuais.
No período de construção da nova Capital da República, Athos percebeu que a cidade tinha pressa e não comportava, naquela ocasião, a execução demorada que caracteriza uma obra musiva. Tratou de adaptar-se ao momento e às novas exigências da cidade. Nascia ali o azulejista que iria iluminar Brasília com sua arte enxuta e ao mesmo tempo rica na decodificação plástica radiante que não permite a ninguém ignorá-la.
O artista permaneceu em Brasília onde é um nome festejado e querido de todos. Mas poucas pessoas conhecem sua fisionomia, poucos tem acesso pessoal ao artista, poucos são os que já o viram. Mais grave: poucos são capazes de reconhecê-o. Athos Bulcão, para muitos, ficou sendo apenas um nome, um autor, e sua fisionomia é, digamos, mal conhecida, escondida do grande público, até mesmo pela discrição de vida que sempre se impôs.
Os habitantes de Brasília adoram sua obra e o veneram através dela. Mas desconhecem o homem a concebeu.
Foi reconhecendo essa evidência que tratei de elaborar um painel que pretendia colocar no Metrô do Distrito Federal com chances de atenuar parcialmente esta falta de conhecimento sobre a figura de Athos Bulcão. Ocorre que os caminhos da vida nem sempre são aqueles que traçamos, o painel teve outro destino igualmente de grande visibilidade : está ornando uma das entradas do Mercado Municipal de Brasília, na quadra 509 sul, da Avenida W-3 sul.
A obra eterniza o artista na pedra, ao lado da representação de sua primeira obra em Brasília: os ladrilhos de pombinhas voando de cabeça para baixo que estão, desde 1958, decorando as paredes da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na SQS 108, bem pertinho do prédio de apartamentos, onde residi muitos anos de minha vida.
Adquiri um exemplar do ladrilho original do revestimento da Igrejinha e o quebrei, formatando um mosaico, para assinalar que se trata de uma manifestação musiva de apreço e homenagem ao azulejista. Caminhando em sentido contrário, coloquei minhas pombas em forma de azulejos, voando ao céu, e, na parte inferior, cuidei de fazer, com mosaicos de mármores e granitos, os azulejos com suas pombinhas.
No centro, fixei seu rosto redondo, tomando o cuidado para conceder uma idade indefinida, nem os 84 anos em que se encontra hoje nem tampouco os anos de sua mocidade, passada no Rio de Janeiro.
Acho que o resultado foi feliz. Pelo painel se interessou o bem sucedido empresário da noite, Jorge Ferreira, responsável pela construção do Mercado de Brasília, um espaço com restaurante, botecos, floricultura, peixaria, açougue e outros espaços comerciais agregados que dão uma conformação nova ao ambiente no coração da Capital da República.



Bruno Giorgi

Escultor brasileiro nascido em Mococa, Estado de São Paulo, autor da obra em bronze Os Guerreiros (1959), também conhecida como Os Candangos, na Praça Três Poderes, uma homenagem aos operários que trabalharam na construção de Brasília, uma escultura com 8 metros de altura considerada um dos símbolos da cidade. Aos seis anos foi para a Itália com a família, quando seus pais decidiram regressar para sua terra natal, e em Roma começou a estudar desenho e escultura, na a década seguinte. Integrou os movimentos antifascistas e por isso foi preso (1931) e condenado a uma pena de sete anos de reclusão, em Nápoles. Por causa de sua nacionalidade brasileira e por intervenção do embaixador brasileiro na Itália, foi libertado e expulso daquele país, pós ater cumprido quatro anos da pena. Ao se iniciar a Guerra Civil Espanhola, decidiu se alistar para lutar ao lado dos republicanos, mas logo decidiu montar um atelier em Paris (1937), que na verdade, funcionava como um centro de articulação de atividades de exilados italianos e da resistência antifascista na Europa. Durante este período conviveu com nomes como Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau, e freqüentou as academias La Grande Chaumière e Ranson onde conheceu, nesta última, Aristide Maillol, que passou a orientá-lo. Com a iminência da II Guerra Mundial (1939), resolveu voltar para o Brasil. Em São Paulo, trabalhou com os artistas do Grupo Santa Helena e participou da Família Artística Paulista. A convite do ministro Gustavo Capanema, foi trabalhar para o Rio de Janeiro (1943) e instalou seu ateliê na Praia Vermelha, onde dava aulas, entre outros, para Francisco Stockinger. Começou a ganhar fama quando criou o Monumento à Juventude Brasileira (1947), nos jardins do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro. Em Brasília, dos monumentos de sua autoria, além dos acima citados, destaca-se o Meteoro (1967), no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, localizado no espelho d’água em frente ao Palácio do Itamaraty. Uma de suas obras em bronze, Herma de Tiradentes (1986), se encontra à esquerda da rampa de acesso ao Panteão da Pátria Tancredo Neves, uma justa homenagem a Tiradentes, herói nacional por sua participação no movimento da Inconfidência Mineira como líder e mártir e Patrono Cívico da Nação Brasileira. Uma dos seus últimos trabalhos foi o monumento Integração (1989), no Memorial da América Latina, em São Paulo, e morreu no Rio de Janeiro.


Centro Educacional 03 de sobradinho
Alunos : Moises, Jessica , Jhonatan , Ailton ,Raissa Costa e Ariane
Materias :Geografia, Artes e Sociologia




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