Brasilia

Clima

O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de outubro a março, e um inverno seco, entre os meses de abril a setembro.
O noroeste da região, ocupado pela Amazônia, é abrangido pelo clima equatorial, e o restante pelo clima tropical. As temperaturas, são mais altas do que no sul. O inverno apresenta temperaturas acima de 18°C; durante o verão, a temperatura pode alcançar temperaturas superiores a 25°C. Existe declínio sensível de temperatura quando ocorre o fenômeno da friagem, que é a chegada de uma massa polar atlântica que através do vale do rio Paraguai, atinge todo o oeste dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
As chuvas, além de concentradas em apenas uma estação do ano, se distribuem irregularmente na região, atingindo-se mais de 2.500 mm a noroeste de Mato Grosso e reduzindo-se a pouco mais de 1.200 mm grande parte do território.
Nas regiões mais elevadas do Planalto Central ocorre o clima tropical de Altitude e as mínimas são menores podendo ocorrer geadas nessas regiões. Em outras partes da região também é norma ocorrer geadas.
Os meses de verão são úmidos, porque nessa época, a Planície do Pantanal é uma das áreas mais quentes da América do Sul, e por esse motivo, forma um núcleo de baixa pressão que atrai os ventos úmidos conhecidos como alísios de nordeste. A chegada desses ventos corresponde às chuvas fortes que caem na região.
O norte da região, de altas temperaturas e grande quantidade de chuvas, engloba características do clima equatorial. No restante da região, o efeito da continental idade faz com que o clima tropical apareça mais seco, e por conseqüência, a paisagem vegetal revele densidade menor, apresentando sob a forma de cerrado

Relevo

O Planalto Central é um grande bloco rochoso, formado por rochas cristalinas, sobre as quais se apoiam camadas de rochas sedimentares. Existem trechos em que as rochas cristalinas aparecem livres dessa cobertura sedimentar, surgindo aí um relevo ondulado. Nas áreas em que as rochas cristalinas estão cobertas pelas camadas sedimentares, são comuns as chapadas, com topos planos e encostas que caem repentinamente e recebem o nome de ‘’serras’’. Nestas regiões, as chapadas possuem a denominação de chapadões.
As chapadas estão presentes na maior parte da região, e em Mato Grosso podem ser citados a Chapada dos Parecis, a oeste, e a Chapada dos Veadeiros, a nordeste; em Goiás, pode ser citado a Chapada dos Veadeiros, ao norte; na divisa com o Nordeste destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas da bacia do Tocantins e da bacia do São Francisco.

População

O ritmo de crescimento populacional na primeira década foi de 14,4% ao ano, com um aumento populacional de 285%. Na década de 1970 o crescimento médio anual foi de 8,1%, com um incremento total de 115,52%. A população total de Brasília, que não deveria ultrapassar 500 mil habitantes em 2000, atingiu esta cota no início da década de 1970, e entre 1980 e 1991 a população expandiu em mais 36,06%. O Plano Piloto, que na inauguração concentrava 48% da população do Distrito Federal, gradativamente perdeu importância relativa, chegando a 13,26% em 1991, passando o predomínio para as cidades-satélite. Em 2000 o IBGE indicou 2.051.146 habitantes. O Índice de Desenvolvimento Humano na cidade está a 0,874 e a taxa de analfabetismo é de cerca de 4,35%. Brasília também caracteriza-se pela sua desigualdade social, sendo a 16ª cidade mais desigual do mundo e a 4ª mais desigual do Brasil, segundo um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas. A população de Brasília é formada por migrantes de todas as regiões brasileiras, sobretudo do Sudeste e do Nordeste, além de estrangeiros, que vão trabalhar nas embaixadas espalhadas pela capital federal. Brasília hospeda 119 embaixadas estrangeiras. Dados de 2003 apontavam que mais da metade da população de Brasília não nasceu em Brasília, sendo 1 milhão de brasilienses contra 1,2 milhão vindos de outros locais. Originalmente, Brasília seria o que hoje se denomina Região Administrativa de Brasília (cuja sigla é RA I), composta em sua parte urbana pelo chamado Plano Piloto. Com cerca de 277.000 habitantes (só o plano piloto, composto pelos bairros Asa Sul e Asa Norte), e uma área de 472,12 quilômetros quadrados, é a 2ª maior RA do Distrito Federal em termos de população, atrás de Ceilândia (com 332.455 habitantes), mas Taguatinga, também é populosa, (com 223.452 habitantes). A tabela a seguir mostra a evolução da população do Distrito Federal, ou seja, do conjunto de todas as regiões administrativas

Ano

População

Ano

População

1960

140 165

1996

1 821 946

1970

537 492

2000

2 051 146

1980

1 176 935

2007

2 455 903

1991

1 601 094

2009

2 606 885

Renda per capita

Brasília é a capital da República Federativa do Brasil e sua quarta maior cidade. Na última contagem realizada pelo IBGE em 2009, sua população foi estimada em 2 606 885 de habitantes. Brasília também possui o segundo maior PIB per capita do Brasil (40 696,00 reais) entre as capitais, superada apenas por Vitória (60 592,00 reais). Junto com Anápolis (139 km) e Goiânia (209 km), faz do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro.
Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital foi progressiva, com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.
O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, o adequou ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls. O lago armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das
construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.




Alfredo Ceschiatti

Artista plástico, desenhista e escultor brasileiro nascido em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerai, mais conhecido como criador de obras para decoração de prédios projetados por Oscar Niemeyer, de quem foi constante colaborador. Antes de se consagrar à escultura, viajou pela Europa (1938), especialmente pela Itália. Voltou ao Brasil e ingressou na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro (1940). Três anos depois começou a ser premiado e abandonou o curso. Ganhou diversas medalhas na divisão moderna do Salão Nacional de Belas-Artes (19431945). Atendendo a um pedido (1944) de Oscar Niemeyer, realizou em bronze, um baixo-relevo, no batistério da igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte: A Tentação de Eva e A Expulsão do Paraíso. Com essa obra, conquista um prêmio e uma viagem ao exterior (1945), entrando em contato com vários outros artistas. A partir de então, daria início a sua longa colaboração com Niemeyer, inclusive como várias encomendas para a construção de Brasília, como As banhistas, em bronze, no espelho d'água do Palácio da Alvorada, A Justiça, esculpida em granito de Petrópolis, esculpida num bloco monolítico, medindo 3,30 m x 1,48 m e 0,40 m de base, que foi colocada (1961) em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, Os anjos e Os evangelistas, na catedral, e As gêmeas, em bronze, na cobertura do Palácio do Itamarati. De volta ao Brasil, estudou com Bruno Giorgi e José Pedroza, realizou uma mostra individual e participou da II Bienal de São Paulo (1953). Fez parte da equipe vencedora do concurso de projetos para o monumento aos mortos da II Guerra Mundial, no Rio de Janeiro (1956). Na Nova Cap também ensinou escultura e desenho na Universidade de Brasília.

Marianne Peretti

Artista nascida em Paris, mãe francesa e pai brasileiro.
Estudos na Ecole des Arts Décoratifs e desenho e pintura na Academie de La Grande Chaumiere em Mbntparnasse.
Ilustrações de livros e revistas (Revue des Wagons-Lits, Revue Air France etc. )
Exposição individual na Galerie Mirador, Place Vendôme, Paris.
Viagens na Europa.
Em 1956 chega ao Brasil.
Participa de várias Bienais em São Paulo.
Prêmio para a melhor capa de livro para “As Palavras" de Sartre.
Várias exposições individuais e coletivas em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, no Brasil, e em Paris, França.
Criação de vitrais, esculturas e relevos para edifícios públicos e residências particulares no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Porto Alegre, e Fortaleza, no Brasil e na França.
A pedido de Oscar Niemeyer realiza vitrais e painéis de vidro transparente monumentais para a Câmara dos Deputados, Senado Federal, Palácio do Jaburú, Capela do Palácio Jaburú, Memorial Juscelino Kubitschek e uma grande escultura de bronze dourado polido de 1 ,8Om de altura para o Teatro Nacional, em Brasília.
No Rio de Janeiro, grandes vitrais para a sede da Revista Manchete.
Em Turim, Itália, seis grandes vitrais para o Edifício Burgo, arquiteto Oscar Niemeyer.
Em Paris, mural de 48m2 em relevo e vidros de
cor no Boulevard Voltaire, para a Câmara Sindical de Eletricidade.
Atualmente expõe suas esculturas e múltiplos em Recife e São Paulo.
Duas esculturas, grandes pássaros, em fibra de vidro branco, para o Espaço Cultural do Havre, Maison de Ia Culture.
No Rio de Janeiro, mural em baixo relevo, de 1OOm2, para o Museu do Carnaval.
Em Belém do Pará, um grande vitral para o Monumento à Cabanagem.
Exposição no Museu de Arte de São Paulo MASP. Distrito Federal Brasília
Câmara dos Deputados. 1 painel de blindex de .13m de comprim~nto no hall. 1977.
Câmara dos Deputados. 1 vitral de 6m x 5,50m de altura no salão nobre. 1977.
Senado Federal. 1 painel de blindex transparente com formas esculturais retidas por parafusos de aço 6 x 5,50m de altura. Salão nobre. 1978. Senado Federal. 1 painel de espelhos bronze e grandes pássaros de vidros brancos leitosos de 15m de comprimento. Grande salão do anexo do Senado. 1978. .
Memorial Juscelino Kubitschek. 1 vitral de 4,50m de diâmetro em cima do túmulo de JK. 1981. Palácio Jaburú. Residência Oficial do Vice- Presidente da República. 1 painel escultura! em blindex transparente de 8m de comprimento para o grande salão. 1976.
Palácio do Jaburú. 1 vitral côncavo para a capela medindo 6 x 2,50m. 1979.
Teatro Nacional de Brasília. 1 escultura de 1,80m de altura sobre pedestal de 0,60m com 840 quilos de bronze dourado polido no hall de entrada. 1980.


Centro Educacional 03 de Sobradinho
Nome:Evellen,Gizelane,Lourrany,Raissa dos Santos,Rodrigo

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